"Uma vez o mestre trouxer-me uma perna de galinha cozida e perguntou-me se eu queria mais, se queria um caldo, que no chapitéu havia calda, deixasse ali as crianças; mas eu percebi e tirei-lhe logo dali as manias, disse que comia o que os meus filhos comiam e que o meu marido, como ele devia saber, andava com uma catana à cintura, era para cortar a cana do açúcar, mas aproveitava e cortava-se mais qualquer coisa, que ele era homem para isso, e era, tenho a certeza."
Miguel Real, Memórias de Branca Dias (2003)
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