quinta-feira, fevereiro 25, 2010

(incon)sequências, (ex)citações

Camilo Castelo Branco -- Não seria fiar demasiadamente na sensibilidade do leitor, se cuido que o degredo de um moço de dezoito anos lhe há-de fazer dó. Amor de Perdição (1862)
Júlio Dinis -- Era nos extremos do Minho e onde esta risonha e feracíssima província começa já a ressentir-se, senão ainda nos vales e planuras, nos visos dos outeiros pelo menos, da vizinhança de sua irmã, a alpestre e severa Trás-os-Montes. A Morgadinha dos Canaviais (1868)
Eça de Queirós -- À direita do vapor, negro, de perfil, erguia-se o Cabo, de linhas precisas e nítidas, e a decoração admirável da noite assentava silenciosamente em redor. O Egipto (1869/1926)

3 comentários:

rose marinho prado disse...

Li os três. Gosto muito. Os escritores românticos portugueses superam os nossos, aqui, do Brasil.
Prefiro-os a José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo...Machado de Assis, o do Realismo, dou o mesmo valor que a Eça.

rose marinho prado disse...

Correção
...faltou a preposição a antes de Machado de Assis.

Desculpe.

Ricardo António Alves disse...

Olá Rose:| Eça, que, para alguns, foi discípulo de Machado.