Se há obra que faça jus ao Prémio Camões, essa é a que integra dois livros absolutamente históricos, que são literatura e mais do que literatura, constituindo-se como um ponto de situação do país na época que foram escritos. Praça da Canção (1965) e O Canto e as Armas (1967), de Manuel Alegre, procedem a uma sondagem de um tempo e de um modo de sentir colectivos. E nessa medida -- por muito que custe àqueles que se comprazem, com uma literatura vagal ou deliquescente (e à frente de toda a gente...) --, nessa medida, aquela poética emula e participa da do próprio Luís de Camões, como de Guerra Junqueiro, António Nobre e Fernando Pessoa.
sexta-feira, junho 09, 2017
o Prémio Camões, pois claro
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