O Camilo é o Camilo, e o começo de Eusébio Macário é precioso, pela simplicidade, contrastando com o glit muito anos vinte e desinteressantemente "loucos" de Frias & Castro, mesmo que o romance tenha o seu quê para lá do ouropel, e com o malaise do protagonista de Castilho, aliás um nome seguro. Por isso, viva Camilo.
1879: «Havia na botica um relógio de parede, nacional, datado de 1781, feito de grandes toros de carvalho e muita ferraria.» Camilo Castelo Branco, Eusébio Macário
1924: «Quem o diria, Berenice?...» Eduardo Frias e Ferreira de Castro, A Boca da Esfinge
1989: «Se quisesse definir a invisível peste que o acordar me toldava a existência, a palavra seria bruma.» Paulo Castilho, Fora de Horas
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