segunda-feira, outubro 31, 2016
domingo, outubro 30, 2016
ainda a Valónia e o CETA
sábado, outubro 29, 2016
sexta-feira, outubro 28, 2016
hoje de manhã, vi um herói
No caminho para Mossul, um sniper escocês, voluntário combatendo os detritos do Estado Islâmico ao lado das milícias curdas (outros heróis). Tiro certeiro e 100% de eficácia é o que lhe desejo.
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canções portuguesas - #17 «Foi a trabalhar» (Sérgio Godinho, 1976)
Música e letra: S. G.
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quinta-feira, outubro 27, 2016
Um Prémio para a dignidade do indivíduo
Muito bem dado, o Prémio Sahkharov para Nadia Murad e Lamiya Aji Bashar, de iraquianas de religião iazidi, vítimas daqueles excrementos em forma humana do Estado Islâmico. O chamado Ocidente tem muitos crimes às costas e gentalha igualmente repugnante, com bons fatos e perfumes caros; mas distinções como esta ou o Nobel da Paz atribuído a Malala Yuzafai, são também sinais de civilização, que demonstram que há fronteiras cuja transposição nem sequer em hipótese podem ser ultrapassadas.
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quarta-feira, outubro 26, 2016
terça-feira, outubro 25, 2016
segunda-feira, outubro 24, 2016
canções portuguesas - #16 «FMI» (José Mário Branco, 1981)
Música e letra: J.M.B.
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Anarquia na Covilhã
Há dias, na Covilhã, descendo do Hotel para as magníficas instalações da Biblioteca da Universidade da Beira Interior, servida por uma equipa sensacional, deparo com esta frase, num muro velho: «Anarquia é ordem».
Para além de estar certíssima, a circunstância de eu a ler na Covilhã, o cenário urbano de A Lã e a Neve, uma das obras-primas de Ferreira de Castro, deu-me o necessário embalo para o colóquio desse dia sobre o romance, que, diga-se, foi um excelente colóquio.
domingo, outubro 23, 2016
só uma música
Música pra os Peanuts, só tem um nome: o de Vince Guaraldi. Here's To You, Cahrlie Brown: 50 Grat Years! (2000), de David Benoit é uma homenagem a Charles Schulz e às suas criaturas, e também a Guaraldi, que toca piano na primeira faixa. Escolho «Blue Charlie Brown», tema da autoria daquele, porque vislumbro os altos e baixo da (grande) personagem, e gosto particularmente da guitarra de Russell Malone e do diálogo estabelecido entre os vários instrumentos.
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sábado, outubro 22, 2016
Viva a Valónia!
O TTIP e o nunca falado CETA, prevêem, entre outras coisas, que perante um conflito entre um estado e uma grande corporação, o mesmo seja dirimido por um tribunal arbitral. Isto é Portugal (ou a Bélgica, ou a Suécia...) em face de um conflito com qualquer companhia, estaria no mesmo plano que esta, sendo obrigado a aceitar o que essa companhia pretendesse impor, se o tribunal arbitral decidisse em favor da segunda. (Companhias que, como se sabe, têm a servi-las os grandes escritórios de advogados.)
Esta aberração é um atentado descarado à soberania dos estados e uma consequente secundarização dos povos aos interesses de particulares.
O mainstream político europeu perdeu a vergonha, não hesitando em vender-se (e vender-nos).
O parlamento da Valónia, região francófona belga com dois milhões e meio de habitantes, está a impedir este crime.
(O link é espanhol, pois a miserável imprensa portuguesa, anda atrás do homicida de Aguiar da Beira e escalpeliza, disseca e refocila no Tondela-Sporting.)
(O link é espanhol, pois a miserável imprensa portuguesa, anda atrás do homicida de Aguiar da Beira e escalpeliza, disseca e refocila no Tondela-Sporting.)
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sexta-feira, outubro 21, 2016
Rússia, Síria, Iraque, Ucrânia, UE, Estados Unidos, Estado Islâmico: histórias da carochinha com gente dentro.
Donald Tusk -- um dirigente polaco aceitável, o que não é comum -- diz que A estratégia da Rússia é enfraquecer a UE. Como Tusk não é propriamente um político mentecapto -- embora eles andem aí -- esta declaração de absoluta fraqueza é mais um dos muitos exemplos de como a UE não precisa do contributo de nenhum inimigo externo para se enfraquecer.
Para começar, a UE está moribunda. A política agressiva da Alemanha debilitou-a drasticamente; e o Brexit foi o seu golpe de misericórdia. A partir de agora, ninguém acredita na União Europeia, infelizmente. O seu comportamento miserável em relação à Grécia, a tentativa de tutela sobre Portugal, a estranha tolerância em face do Grupo de Visegrad -- coio de países com governos fascizantes e malsãos --, torna evidente que a União Europeia escusa de procurar as culpas em Putin. A não ser que seja mais um frete à sempre inteligente política externa dos Estados Unidos, a que a Europa -- por vezes justificadamente, em especial no tempo da Guerra Fria -- nunca deixou de se prestar.
Vejamos: a Rússia é um país imperial; os Estados Unidos, idem; a Alemanha pretende voltar a sê-lo, acobertada convenientemente pelos outros países da União Europeia. Papel a que a Inglaterra não se quis prestar -- e bem, infelizmente para nós, países periféricos --; e que a França pensa que pode driblar, com a manha do manhoso Hollande. É claro que não vai driblar nada, e que mais cedo ou mais tarde, irá bater com a porta: ou porque Hollande achará insustentável para a sua posição política; ou porque Le Pen tratará de fazer os estragos necessários. É uma questão de tempo, e vai acabar mal.
No meio disto tudo, uma propaganda agressiva contra a Rússia (Síria, Ucrânia) manejada pelos americanos e tendo como alvo as massas ignaras do facebook -- propaganda que faz muito lembrar a usada na fragmentação da Iugoslávia, fortemente induzida pelas Alemanha, Áustria e Vaticano.
A pressão sobre a Rússia não tem nada que ver com direitos humanos nem com as crianças de Alepo, para os quais as potências (ao contrários da sua opinião-pública) se estão nas tintas, mas sim -- como é óbvio e qualquer pessoas com um mínimo de conhecimento de geopolítica sabe, com os equilíbrios e áreas de influência.
O hagiógrafo de Salazar, Franco Nogueira, glosando ao invés o seu orago, dizia, e bem, que "em política internacional, o que parece não é". Portanto, bem podem acenar com as vítimas de Alepo, e com os misteriosos capacetes brancos e com todas as tragédias (veremos como será agora em Mossul), que a Rússia não vai largar os seus pontos estratégicos no Médio Oriente, incluindo a única base naval que tem no Mediterrâneo.
O resto, são histórias da carochinha, povoadas por punhados de bandidos e milhares de inocentes de carne e osso, que sofrem os embates da História -- como milhões de seres humanos antes deles.
Em tempo - por entre as cortinas de fumo, é impecável a posição do governo português, expressa por António Costa.
A pressão sobre a Rússia não tem nada que ver com direitos humanos nem com as crianças de Alepo, para os quais as potências (ao contrários da sua opinião-pública) se estão nas tintas, mas sim -- como é óbvio e qualquer pessoas com um mínimo de conhecimento de geopolítica sabe, com os equilíbrios e áreas de influência.
O hagiógrafo de Salazar, Franco Nogueira, glosando ao invés o seu orago, dizia, e bem, que "em política internacional, o que parece não é". Portanto, bem podem acenar com as vítimas de Alepo, e com os misteriosos capacetes brancos e com todas as tragédias (veremos como será agora em Mossul), que a Rússia não vai largar os seus pontos estratégicos no Médio Oriente, incluindo a única base naval que tem no Mediterrâneo.
O resto, são histórias da carochinha, povoadas por punhados de bandidos e milhares de inocentes de carne e osso, que sofrem os embates da História -- como milhões de seres humanos antes deles.
Em tempo - por entre as cortinas de fumo, é impecável a posição do governo português, expressa por António Costa.
segunda-feira, outubro 17, 2016
domingo, outubro 16, 2016
sábado, outubro 15, 2016
sexta-feira, outubro 14, 2016
canções portuguesas - #15 «Fado da Promessa» (Adriano Correia de Oliveira, 1961)
Música: Luiz Goes; letra: Manuel Alegre
quinta-feira, outubro 13, 2016
How does it feel?...
Depois do Prémio Nobel para Dylan, Chico Buarque e Sérgio Godinho já podem receber o Camões.
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quarta-feira, outubro 12, 2016
terça-feira, outubro 11, 2016
segunda-feira, outubro 10, 2016
domingo, outubro 09, 2016
só uma música
A minha admiração por Kate Bush é ilimitada. Deste Aerial (2005), entre tantas composições preciosas, uma há que se me impõe irresistivelmente: «». , cujo refrão é :"3.1415926535 8979323846 264 338 3279", numa magnífica e envolvente dolcezza, de que só ela seria capaz.
SNOWDEN
O filme de Oliver Stone sobre o extraordinário Edward Snowden. Como cinema, interessa-me pouco; não assim enquanto obra política, que é sensacional.
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sábado, outubro 08, 2016
quinta-feira, outubro 06, 2016
canções portuguesas- #13 «Emigração» (Adriano Correia de Oliveira, 1971)
música de José Niza sobre poema de Manuel Curros Enríquez
os abortos da extrema-direita polaca
A extrema-direita nauseabunda, racista e católica ultramontana, que pulula pela Europa central, pelas hungrias e pelas polónias, não conseguiu levar hoje a sua avante, O parlamento polaco chumbou uma proposta que criminalizava a prática do aborto em caso de violação e de malformação do feto.
Chumbou, porque o PiS, chegado ao poder, deve ter começado a fazer continhas, e chegou e concluiu que talvez não fosse boa ideia antagonizar as mulheres polacas, Corrompidos pelo poder, trocaram a sua beatice religiosa repugnante pelos interessezinhos eleitorais. É assim a direita, habitualmente.
É preciso ser-se muito infecto, muito bandalho, muito filho-da-puta, muito eunuco, para ousar o atrevimento de penalizar uma mulher que abortou por ter sido violada. Que ralé e que escumalha.
quarta-feira, outubro 05, 2016
a vantagem imediata da eleição de Guterres já se fez sentir nos me(r)dia
Teria sido um sábado informativo com directos das exéquias do pobre Mário Wilson -- a quem o meu benfiquismo rende homenagem --, da casa mortuária, do cemitério, com convidados em estúdio para escalpelizar, dissecar, já que não era possível viviseccionar o percurso desse homem simples e com valor, que a bitola rasa dos me(r)dia quis vender como vulto.. Pelo meio, uns parcos apontamentos do 5 de Outubro. A vitória de Guterres veio salvar-nos dessa enxúndia pseudoinformativa.
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Guterres!, Guterres! (Gondòmar.... Gondòmar...)
António Guterres, Alto-Comissário da ONU para os Reefugiados caricatura de Acácio Simões |
Extraordinária vitória pessoal de António Guterres (o mérito é essencialmente seu), da diplomacia portuguesa, liderada por Santos Silva e também de Marcelo.
Desejo que não tenha sido escolhido também pelas más razões, a de alguém pantanosamente dialogante, que não levanta grandes ondas. O Mundo não está para isso. No entanto, confio na sua inteligência e culura. Por outro lado, ele foi uma das caras em defesa dos refugiados. A sua eleição é, também por isso, interessante.
Quanto a Kristalina Georgieva, esperam-na trinta dias de férias. Que as goze bem, e mande bilhetes-postais a Junker e a Merkel.
terça-feira, outubro 04, 2016
segunda-feira, outubro 03, 2016
microleituras
Jogos de humor, de palavras e ideias, de onde não está ausente, em certos poemas, uma intenção didáctica.
Luísa Ducla Soares, Arca de Noé (1999).
domingo, outubro 02, 2016
canções portuguesas #12 - «A Deusa do Amor» (Sérgio Godinho, 2006)
Música e letra: S. G.
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sábado, outubro 01, 2016
canções portuguesas - #11 «Dançar na Corda Bamba» (Clã, 2000)
Música: Hélder Gonçalves; letra: Carlos Tê
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