o de presidente não-executivo -- 'chairman', escreve o Expresso em redondo (que orgulho, oh, que orgulho) --, além de 'consultor' e, quiçá (chi lo sai?) canalizador, com sorte motorista dos netos do accionista de referência da Goldman Sachs.
Que orgulho, oh, que orgulho,
Eu disse que o fato lhe fica a matar? É um facto. Mas, a propósito, terá de ir à Assembleia da República, explicar finalmente as provas de existência de armas de destruição maciça que parece que viu, o que só revela argúcia. Proponho, até, que ele preste mais um serviço à Humanidade, e seja ouvido em Haia.
2 comentários:
Não deixemos que esta personagem pífia nos ocupe demasiado do nosso tempo. Que me lembre, a contribuição portuguesa para o esforço de guerra iraquiano resumiu-se ao envio da GNR (graças à exigência de Sampaio, o que mostra mais uma vez que ele foi o melhor PR que tivemos desde o advento da Democracia), e dessa contribuição não resultaram, felizmente, mortos do lado iraquiano ou português. Não é crime fazer de paspalho e de lambe-botas à frente de pessoas cujos crimes ainda estavam no seu futuro. O problema de Barroso não é tanto de culpa, mas mais de falta de vergonha, mas que me lembre nunca a teve nem a terá. Se quiséssemos ser sérios, provavelmente haveria mais razões para julgar Guterres em Haia pelos ataques à Jugoslávia (embora os dois aviões portugueses estivessem apenas em missão de proteção às esquadrilhas que efetuaram o bombardeamento) do que Durão Barroso...
Não, ele não é um criminoso de guerra como os elementos da administração americana, nem um gabarola patético e pateta como Aznar. Mas foi um cúmplice, e isso não pode ser esquecido. Por que razão foi cúmplice? Um misto de cobardia e oportunismo, como Blair (aqui com oportunidades de negócio mais interessantes, de acordo com o maior envolvimento do Reino Unido)? Não sei.
Quanto à Jugoslávia, outro desastre político, ela não é comparável. Havia a desculpa dos albaneses do Kosovo a defender dos sérvios, que eram então os 'maus da fita' que dava jeito. O combate foi essencialmente militar (ar-terra), não é comparável com a magnitude do Iraque. E creio, mas já não me lembro bem, que houve mandato da ONU para intervenção na província do Kosovo.
Enviar um comentário