LINHA DE FOGO
Digamos o que dissermos
estamos sempre na linha de fogo.
Círculos de fogueiras breves
os poemas que escreveste
e onde não procuras hoje um entendimento,
antes da manhã, um qualquer fim.
Uns acreditam na pena de morte
para os crimes de sangue.
Outros na vida depois desta morte
a que chamam vida.
A poesia? Gangs organizados
dispostos a tudo para chegarem ao nada.
Escolhes o silêncio.
A salvação pelo esquecimento.
Mas já é tarde.
O teu nome consta da lista.
Faças tu o que fizeres.
Carregar, apontar, fogo!
Para alguns a vida é tão fácil.
Pontos Luminosos
as biografias de Jaime Brasil
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*Victor Hugo* *«**O Século XIX, que nasceu ao fragor das batalhas e sobre
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Há 11 horas
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