LINHA DE FOGO
Digamos o que dissermos
estamos sempre na linha de fogo.
Círculos de fogueiras breves
os poemas que escreveste
e onde não procuras hoje um entendimento,
antes da manhã, um qualquer fim.
Uns acreditam na pena de morte
para os crimes de sangue.
Outros na vida depois desta morte
a que chamam vida.
A poesia? Gangs organizados
dispostos a tudo para chegarem ao nada.
Escolhes o silêncio.
A salvação pelo esquecimento.
Mas já é tarde.
O teu nome consta da lista.
Faças tu o que fizeres.
Carregar, apontar, fogo!
Para alguns a vida é tão fácil.
Pontos Luminosos
1903
-
*Fialho de Almeida*, *À Esquina*. *Jaime de Magalhães Lima*, *Na Paz do
Senhor*. *Raul Brandão*, *A Farsa*. *A. de Sousa Silva Costa Lobo,* *História
da ...
Há 2 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário