ARDE UM FULGOR EXTINTO
Arde um fulgor extinto
no longe da tarde agoniada.
Não me pesaria tanto
a caminhada se, em lugar do dia,
no seu extremo achasse a noite.
Exacta e concisa é a claridade.
Não mente à luz o que a noite
ilude. Terrível destino
o de quem é nocturno à luz solar.
Não vos ponha em cuidado,
porém, este meu penar:
são palavras e não sangram.
Mangas Verdes com Sal / Obra Poética
dos pórticos
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*«Mas *só a memória responde. Com ela, agora e logo, ressuscita também um
longínquo estado da sensibilidade, um pormenor que não teve valia
momentânea, m...
Há 1 hora
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