Qualquer dos três incipit é bom: Abel Botelho faz com que queiramos saber de imediato de que justeza se trata; Raul Brandão já nos sobressaltou antes de chegarmos ao segundo ponto de exclamação; por sua vez, Nuno Bragança deixa-nos logo com um sorriso, até porque já se sabe que a forma como ele pega nas palavras nunca mais nos dará descanso até ao fim do livro
1898: «[15 de Fevereiro de 1893.] É justo.» Abel Botelho, O Livro de Alda
1903: «-- Ai que ma levam!, ai que ma levam!» Raul Brandão, A Farsa
1970: «Criado embora entre hálitos de faisão, cedo me especializei na arte de estender os braços.» Nuno Bragança, A Noite e o Riso
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