Desde a eleição do Syriza que estava à espera deste desfecho: em face da chantagem e da inépcia, Tsipras vai colher a legitimidade à fonte da soberania. O referendo decidirá se o povo grego aceita ou não as condições que lhe são impostas. Se aceitar, deve preparar-se para sofrer; se não aceitar, também. O problema é que se o "não" vencer será uma derrota política, não sei se fatal, para a União Europeia -- um projecto de paz e prosperidade tornado tóxico pela subserviência e exposição aos mercados, reflexo também da sua fraqueza política como união, cada vez mais entregue nas mãos e no interesse de um único país, a Alemanha. A política desgraçada no processo da Ucrânia aí está para o demonstrar.
sexta-feira, junho 26, 2015
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