A sua exposição de Matera chyamava-se A porta estreita, numa alusão aos versículos bíblicos que falam das dificuldades do caminho e da entrada no paraíso. É também estreita a porta da arte? Espero que sim. Vale a pena ver exposições pelas quais é preciso lutar, obras de arte que não sejam fáceis, que não se ofereçam. Na minha exposição, não vão entrar 300 mil pessoas ao fim de uma semana. A porta do meu trabalho é demasiado estreita para isso. Mas não tem problema, porque a arte não é para todos.
Entrevista a Maria Leonor Nunes, JL #1131, 5.II.2014
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