quarta-feira, abril 20, 2011

da necessidade de lucidez

Um post da Ana Paula Sena Belo suscitou-me este alinhavo:
Tenho por adquirido que quanto mais instáveis são os tempos, mais necessário se torna fazer uso da razão. A Europa, na década fatídica 1929-1939, deixou-se toldar pela irracionalidade. Mas houve povos (e líderes políticos cheios de defeitos) que se mantiveram razoáveis e lúcidos: os povos do Norte da Europa. E líderes:  de Churchill -- o homem certo na hora certa -- ao rei Haakon VII, da Noruega (ocupada pelos alemães), que ostentava à lapela a estrela de David, solidário com os seus concidadãos judeus. É evidente que também houve líderes do outro lado detentores de grande frieza (Stálin) e frio e competente discernimento (Salazar). Mas para estes não havia cidadãos, mas uma massa que era necessário enquadrar e tutelar.

2 comentários:

Ana Paula Sena disse...

RAA: muito obrigada pela referência, pela atenção, mas, sobretudo, pelo seu excelente alinhavo! Digno de post que, segundo creio, me permite partilhar.

Um abraço e votos de uma excelente Páscoa, para si e família.

Ricardo António Alves disse...

pois claro, Ana Paula!
um abraço