a não escrever sobre actualidade sem deixar assentar o pó.
Andámos, muitos de nós, a fazer figura de urso: afinal, não há grau diferente de dificuldade, consoante se trate de rapariga ou rapaz nos célebres blocos de actividades da Porto Editora. Peço, pois, desculpa, pelo primeiro parágrafo deste post.
Andámos, muitos de nós, a fazer figura de urso: afinal, não há grau diferente de dificuldade, consoante se trate de rapariga ou rapaz nos célebres blocos de actividades da Porto Editora. Peço, pois, desculpa, pelo primeiro parágrafo deste post.
Nunca devemos confiar nos jornais, e a verdade é que este cagarim foi desencadeado pelo Público, veiculando uma notícia deturpada com imagem enganosa colhida aí pelas redes sociais. E lá fomos nós atrás, feitos parvos. Um amigo chamou-me a atenção para o "Governo Sombra", e acontece que foi um humorista, e não um profissional da imprensa, quem fez o trabalho que a este era devido.
O jornalismo nunca foi famoso, mas já anda a escavar o fundo em que bateu há muito tempo. A manipulação parece evidente, e os totalitários do politicamente correcto rapidamente desviaram a questão das desigualdades entre os sexos para as parvoíces esquipáticas das chamadas questões de género. Querem fugir à biologia, e gostariam de um mundo sem machos nem fêmeas. O paraíso, portanto.
O jornalismo nunca foi famoso, mas já anda a escavar o fundo em que bateu há muito tempo. A manipulação parece evidente, e os totalitários do politicamente correcto rapidamente desviaram a questão das desigualdades entre os sexos para as parvoíces esquipáticas das chamadas questões de género. Querem fugir à biologia, e gostariam de um mundo sem machos nem fêmeas. O paraíso, portanto.
6 comentários:
De quando em quando aparecem "casos" que
vão entretendo as pessoas, à falta de assuntos
que valham a pena. Este não é o primeiro, nem
será o último. Os jornais e muitos jornalistas
gostam disso. Este "caso", valeu pelo gosto que
dá ouvir R.Araújo Pereira e o seu delicioso sentido
de humor.
Tem toda a razão :|
Eu, aos jornalistas já não dou grande importância. Sei bem quais os valores/interesses que norteiam e movem a maioria e "compreendo" as burradas...
O que me deixa verdadeiramente estupefacto é que o ministro Cabrita tenha ingerido a notícia em dois tragos e tenha persuadido a tal dita cuja comissão-para-a-igualdade-não-sei-de-quê no sentido de aconselhar a editora a retirar do circuito comercial os maléficos caderninhos. E mais: que depois de desmontada a grande patranha ninguém tenha vindo a público (que eu saiba) fazer um esclarecimento e pedir desculpa à editora, pelo menos.
Cantando e rindo vamos...
Não, que isso podia ofender. O ministro deve estar a ver se a coisa se esquece.
Falaram-me das actividades das meninas e dos rapazes nos ditos cadernos. Que as meninas era tudo cenas de joguinhos domésticos, balé, etc. e que os rapazes era jogar à bola na rua, não sei que mais, mas tudo coisas de quem anda por fora, ao ar livre, e elas que fiquem lá em casa muito sossegadinhas no lugar que lhes pertence. Se é assim, mesmo sem existência da tal diferença no grau de dificuldade dos trabalhos, acho que os cadernos não servem. A pedagogia terá de ir em sentido diferente. Saber se o governo fez bem em "mandar" retirar do mercado o material dito pedagógico, isso já é outro assunto. Acho que não tem poder para mandar, nem sequer para aconselhar, podia talvez actuar por outras vias. Agora, já corre no feicebuque uma petição para a reposição dos cadernos. Ocorre-me perguntar que ideias terá o regressado professor Cavaco sobre este magno assunto? Ele é homem sem dúvidas, e que raramente se engana...
Sim, meu caro, o estereótipo feminino é inaceitável, como escrevi no post de 24 de Agosto.
O que chateia, como ontem disse, e bem (o que não é costume) Clara F. Alves no Eixo do Mal, é o escândalo de homens e mulheres ganharem diferentemente em funções iguais, em muitos casos. Isso é que é importante. O resto não interessa nada, são parvoíces dos activistas lgbtiquáquáquá, para as quais não tenho cu.
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