Faz-me um bocado de impressão quando a morte começa a dizimar os supergrupos que encheram os estádios nos anos 70.
Morte por velhice e complicações associadas, não a dos que morreram jovens, trágico lugar-comum, não só em rock.
Agora foi o Greg Lake (King Crimson, Emerson, Lake & Palmer), aliás duas formas de estar no prog, simpatizando eu mais com a da banda de Robert Fripp, menos histriónica, do que com os fogos-de-artifício do grupo de Keith Emerson, suicida do ano anterior.
Os ELP eram três que foram quatro, como os Três Mosqueteiros. E foi o quarto o primeiro a morrer: Cozy Powell, baterista extraordinário, num acidente de viação, que em certo momento e em certo regresso substituiu o agora único sobrevivente: Carl Palmer.
Morre Greg Lake nesta quadra que também foi sua, ele que acreditava no Pai Natal.
2 comentários:
Na verdade os nomes do rock que me preencheram a adolescência vão desaparecendo e cada vez mais sinto-lhes a falta, Greg Lake era uma daquelas vozes inconfundíveis, fosse no famoso primeiro álbum dos King Crimson, ou nos ELP e guardo na memória para sempre as suas famosas baladas.
Boa Tarde
Uma longa sucessão de estrelas...
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