Cheira-me a capitulação, ou triunfo da barganha da politicalha. É miserável o que se cozinha nas costas dos cidadãos.
De qualquer modo ainda falta a ratificação de 26 (ou 27?) estados. Ainda vamos ouvir falar do CETA, o cavalo-de-tróia do TTIP.
conservador-libertário, uns dias liberal, outros reaccionário. um blogue preguiçoso desde 25 de Março de 2005
Segue-se a norma adoptada em Angola e Moçambique, que é a da ortografia decente.
2 comentários:
Quando se está contra uma coisa por princípio, toda a negociação e todo o compromisso cheiram a capitulação e a barganha. Sucede que é assim que se faz política. Nunca se consegue tudo o que se quer, mas consegue-se algo que é melhor do que nada. Parece-me positivo o procedimento de verificação do CETA pelo tribunais europeus, uma vez este ratificado pelos Estados. Agora, se assumirmos que o outro lado está necessariamente de má fé, nenhuma garantia chega...
'Compromisso', meu caro, é uma designação demasiado séria para algo que está a ser discutido nas costas dos cidadãos, com o propósito de facilitar os fluxos financeiros provenientes do comércio, em detrimento da soberania dos cidadãos -- já para não falar dos seus direitos, do seu bem-estar, da sua saúde. A isso não chamo nem compromisso nem negociação, mas golpada -- se é que não devia utilizar adjectivos mais fortes.
As vantagens que a Valónia alegadamente terá tirado é o da não submissão das leis belgas e europeias aos tribunais arbitrais durante um período 'provisório'. Se isto não é barganha e capitulação, não sei o que será.
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