Quando morre um escritor que me deu um dos livros da minha vida (os Cem Anos de Solidão, pois claro), só me apetece ficar calado e não contribuir para o obituário em curso, virtualmente esmagador; quando ele me dá dois livros que serão sempre do melhor que li e lerei (junto O Amor nos Tempos de Cólera, evidentemente), é-me impossível não vir aqui dizer isso mesmo e engrossar o número dos que, quase nada dizendo, acabam, creio, por reflectir o triunfo de qualquer criador: o de deixar nos outros a marca da sua individualidade, porque a sua vida (a minha vida) nunca mais foi (e será) a mesma a partir do momento em que se cruzaram.
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