Sidney Bechet, «Royal Garden Blues». Bechet em França: Nova Orleães regressa às origens.
terça-feira, maio 31, 2011
segunda-feira, maio 30, 2011
domingo, maio 29, 2011
Antologia Improvável #473 - Fabiano Calixto
ESPERA
a janela aberta
da cozinha
as mãos
os pratos limpos
uma hora
de música
um quinto
cigarro
para passar o tempo
-- rumor de fresta
noite de maio --
uma espera
acesa
durando uma estrela
Na Virada do Século -- Poesia de Invenção no Brasil
(ed. Claudio Daniel e Frederico Barbosa)
a janela aberta
da cozinha
as mãos
os pratos limpos
uma hora
de música
um quinto
cigarro
para passar o tempo
-- rumor de fresta
noite de maio --
uma espera
acesa
durando uma estrela
Na Virada do Século -- Poesia de Invenção no Brasil
(ed. Claudio Daniel e Frederico Barbosa)
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sábado, maio 28, 2011
sexta-feira, maio 27, 2011
revisitação - Emerson, Lake & Palmer
Emerson, Lake & Palmer, «Knife Edge». Os ELP nunca foram o meu prato do prog rock. O Keith Emerson é um histérico dos sintetizadores, não tem, por exemplo, a englishness do Tony Banks, talvez o principal responsável pelo som dos Genesis dos anos de ouro (1970-78); e torço também o nariz às citações eruditas, de Bach a Copland. Mas cresci com o prog, e há coisas piores de se ouvir.
quinta-feira, maio 26, 2011
quarta-feira, maio 25, 2011
Antologia Improvável #472 - Rui Pires Cabral
«And so on and so forth.» 1
Mas vejam que miséria quando o clube
perde em casa, quando chove no molhado
do recreio a tarde toda, quando o carteiro
faz greve e o outono se insinua --
vejam que miséria este défice de razões
para pôr em movimento a roda perra
do dia, esta pomba trucidada pela ambulância
que guina, enquanto o vizinho almoça e o poeta
transfigura -- mas vejam que miséria
quando a arte não resgata e a orquestra
não anima e o amor torna mais árdua
a triste faina da vida.
1 Christopher Isherwwod, Lions and Shadows, Londres, Minerva, 1996, p. 148.
Oráculos de cabeceira / Resumo -- A Poesia em 2009
(escolha de Luís Miguel Queirós)
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domingo, maio 22, 2011
sábado, maio 21, 2011
revisitação - Eric Clapton
Eric Clapton, «Hoochie Coochie Man». O Clapton sóbrio é que é.
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sexta-feira, maio 20, 2011
revisitação - Tony Bennett
Tony Bennett, «Somewhere Over The Rainbow». Um dia, fui ao Parque Palmela ouvir o Phil Woods. A certa altura começo a ver uma barafunda na fila da frente, com fotógrafos apinhados: era o Tony Bennett que estava a assistir. Escusado será dizer que subiu ao palco e cantou (e tão bem!), acompanhado pela big band do saxofonista.
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quinta-feira, maio 19, 2011
revisitação - Barney Kessel
Barney Kessel, «Autumn Leaves». A guitarra é, para mim, um instrumento ingrato e desengraçado no jazz (Django Reinhardt à parte). Mas este Kessel ouve-se muito bem.
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quarta-feira, maio 18, 2011
a surpresa Louçã
escrevi-o no FB (!), mas dado o inusitado da coisa, quero registá-lo aqui:
Pela primeira vez, gostei de ouvir o Louçã. Não é que o Passos Coelho estivessse particularmente mal; mas o Louçã esteve encorpadamente forte e razoável.
Pela primeira vez, gostei de ouvir o Louçã. Não é que o Passos Coelho estivessse particularmente mal; mas o Louçã esteve encorpadamente forte e razoável.
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Pedro Passos Coelho
terça-feira, maio 17, 2011
ser poeta não é uma ambição minha. / É a minha maneira de estar sozinho.
Alberto Caeiro
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segunda-feira, maio 16, 2011
revisitação - Visconde de Meneses
Galeria: «Retrato da Viscondessa de Meneses», pelo Visconde de Meneses (Museu do Chiado), ou uma esplêndida prova de amor.
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Viscondessa de Meneses
domingo, maio 15, 2011
Antologia Improvável #471 - Fernando Pessoa (5) / Alberto Caeiro (2)
Quem me dera que a minha vida fosse um carro de bois
Que vem a chiar, manhãzinha cedo, pela estrada.
E que para de onde veio volta depois
Quase à noitinha pela mesma estrada.
Eu não tinha de ter esperanças -- tinha só que ter rodas...
A minha velhice não tinha rugas nem cabelo branco...
Quando eu já não servia, tiravam-me as rodas
E eu ficava virado e partido no fundo de um barranco.
Poemas de Alberto Caeiro
(edição de António Quadros)
Que vem a chiar, manhãzinha cedo, pela estrada.
E que para de onde veio volta depois
Quase à noitinha pela mesma estrada.
Eu não tinha de ter esperanças -- tinha só que ter rodas...
A minha velhice não tinha rugas nem cabelo branco...
Quando eu já não servia, tiravam-me as rodas
E eu ficava virado e partido no fundo de um barranco.
Poemas de Alberto Caeiro
(edição de António Quadros)
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Fernando Pessoa
sábado, maio 14, 2011
sexta-feira, maio 13, 2011
revisitação - The Beatles + Wilson Pickett
The Beatles + Wilson Pickett, «The Long And Winding Road».
Reconhecidamente da autoria de McCartney, o melhor beatle, para mim, sem desmerecer os outros, é claro. O Wilson Pickett está sublime na sua curta intervenção. Prefiro-o às grandiloquências orquestrais do Phil Spector.
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quarta-feira, maio 11, 2011
terça-feira, maio 10, 2011
revisitação - Coleman Hawkins e Charlie Parker
«Ballade»: Duas gerações diferentes, Hawkins vindo do swing, Parker intrroduzindo o be bop. As diferenças são notórias; o entendimento perfeito também.
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segunda-feira, maio 09, 2011
domingo, maio 08, 2011
revisitação - Stuart
Galeria: «Jazz«, de Stuart Carvalhais.
Enfim, mais música de cabaret do que propriamente jazz, era o que Stuart e os amigos de facto ouviam. O champanhe em primeiro plano dá um ambiente de Cotton Club.
Pode ser visto em Lisboa, no CAM.
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Stuart Carvalhais
sábado, maio 07, 2011
sexta-feira, maio 06, 2011
revisitação - John Coltrane
«Naima», de John Coltrane. O quarteto que gravou «A Love Supreme»: JC, sax tenor; McCoy Tyner (que eu (ou)vi, no Parque Palmela), piano; Jim Garrison, contrabaixo; Elvin Jones, bateria. Música para deitar e, só depois, dormir bem. Reparem na realização fantástica. Lindo.
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quarta-feira, maio 04, 2011
revisitação - Cannonball Adderley
Cannonball Adderley Sextet, «Work Song».
Julian C. Adderley, toca música do irmão Nat, o da trompete. Saudades da tv a preto e branco.
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Nat Adderley
Marta! Marta! / A minha ânsia de te morder, embriaga-me!
João Rosado (Horácio ou O'Racio)
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terça-feira, maio 03, 2011
revisitação - Dr. Feelgood
Dr. Feelgood, «Roxette». A voz do grande Lee Brilleaux (entretanto desaparecido), temperada a leite e álcool, e Wilko Johnson, cuja guitarra viria a ter sonoridade mais funk nos Blockheads do Ian Dury. Vi-os em Cascais, aí por mil nove e 79.
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segunda-feira, maio 02, 2011
agradeço
Se alguém me explicar a razão do alarido em torno da morte de um rufia que era filho do Kadafi, quando morrem todos os dias dezenas de pessoas na Líbia, eu agradeço.
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Muamar Kadafi
JornaL
Carvalho da Silva poderá ser um excelente candidato da esquerda às próximas presidenciais, se souber fazer as pontes e gerir os equilíbrios necessários. Não sei se o permitirá o sectarismo manipulado e ignaro, de que ontem tivemos um exemplo na manif da CGTP.
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Manuel Carvalho da Silva
domingo, maio 01, 2011
revisitação - Hieronymus Bosch
Galeria: «A Nave dos Loucos», Hieronymus Bosch, uma alegoria demasiado fácil para o estado actual da União Europeia (cada um a olhar para o seu umbigo, sem, aparentemente, medir as consequências); no entanto, o fantasma da desintegração paira.
Está em Paris, no Museu do Louvre
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UE
revisitação - Louis Armstrong
O Facebook fez-me revisitar o blogue e suscitou-me algumas linhas (linhas, que ali não convém escrever muito; ideal para preguiçosos) novas. A primeira:
Louis Armstrong: cantor único, trompetista de três pulmões. Inventou o scat (dubidubidu, etc.). Há quem diga que inventou o jazz.
Louis Armstrong: cantor único, trompetista de três pulmões. Inventou o scat (dubidubidu, etc.). Há quem diga que inventou o jazz.
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