segunda-feira, dezembro 31, 2007
Cordilheiras do Riff - O melhor d'O Vale do Riff (como se fosse possível) 2007 - 6/6
É um progressista da treta? (16)
domingo, dezembro 30, 2007
Cordilheiras do Riff - O melhor d'O Vale do Riff (como se fosse possível) 2007 - 5/6
Pink Floyd, Run Like Hell. Gravado em 1980 no Earls Court, Londres. Música do grandioso The Wall, do ano anterior. Roger Waters, particularmente refinado, trata a audiência a chicote, e ela gosta. Com um novo abraço ao Ruela, pelo comentário. (postado em 20 de Julho)
Procol Harum, A Whiter Shade Of Pale. Tem 40 anos esta música, e ouve-se como se fosse editada ontem. No filme, aprecio em especial a forma como Gary Brooker ainda a curte, é visível, depois de tocá-la pela enésima vez. Eu tive a sorte de o ouvir na Praça Sony, em 1998, com Peter Frampton à guitarra, baixo de Jack Bruce e o Ringo Starr na bateria. A coda barroca de Matthew Fisher é mais que justa. Eterna, disse o Ruela ao comentar (pelo que daqui lhe envio mais um abraço), e é verdade: ouve-se como se fosse editada ontem esta música com 40 anos. (postada em 24 de Julho)
sábado, dezembro 29, 2007
Cordilheiras do Riff - O melhor do Vale do Riff (como se fosse possível) 2007 - 4/6
Antologia Improvável #276 - António Barahona (3)
Quanto aos poetas, os que erram, seguem-nos.
Não tens visto como eles vagueiam pelos vales
E como dizem isso que não praticam?
Alcorão
Vagueio pelos vales a falar sozinho:
não me lavo, não rezo, não me lembro
de Deus: apenas fumo o meu cachimbo
e saboreio Deus que sabe a fumo
Devagaroso a falar à pressa deliro
e digo o que não faço e faço o que não digo,
contraditório, incoerente, obsessivo,
mas verdadeiro eco de mim próprio
Que Deus me dê a força da fraqueza
que verga mas não quebra e endireita
mais dúctil do que a vara mais fibrosa
Que Deus me dê os vales mais obscuros,
lá onde a vista alcança só beleza
ao fundo da paisagem dos teus olhos
sexta-feira, dezembro 28, 2007
Cordilheiras do Riff - O melhor d'O Vale do Riff (como se fosse possível) 2007 - 3/6
quinta-feira, dezembro 27, 2007
Cordilheiras do Riff - O melhor d'O Vale do Riff (como se fosse possível) 2007 - 2/6
Blood Sweat & Tears, And When I Die, ao vivo algures no Japão, em 1970. Um óptimo exemplo de fusão. Uma banda fora-de-série e um vocalista que o não é menos: David Clayton-Thomas. (postado em 23 de Maio)
Buffy Sainte-Marie, Little Wheel Spin And Spin. Índia da tribo Cree, canadiana. Uma voz da native-american music. E (com) que voz! Pete Seeger, estático, observa. (postado em 21 de Maio)
Clark Terry, Mumbles. Mistura de scat e língua de trapos do cozinheiro sueco dos Marretas. «Mumbles», alcunha de Terry, aplica-se a quem é trapalhão a falar... Exímio sentido da comunicação, humor a rodos, grande momento! Uma lenda viva do jazz. (postado em 21 de Julho)
quarta-feira, dezembro 26, 2007
Figuras de estilo - Cyro dos Anjos
O Amanuense Belmiro
Cordilheiras do Riff - O melhor d'O Vale do Riff (como se fosse possível) 2007 - 1/6
segunda-feira, dezembro 24, 2007
domingo, dezembro 23, 2007
O melhor d'O Vale do Riff (como se fosse possível) 2007
É um progressista da treta? (15)
sábado, dezembro 22, 2007
sexta-feira, dezembro 21, 2007
Antologia Improvável #275 - Alberto de Lacerda (5)
A ternura infinita dessa melodia infinita
Levada até às últimas consequências
Demoveria montanhas as montanhas do ódio da ignorância da distância
De homem para homem de pai para filho de mulher para homem de corpo para corpo
A linha circularmente bela dessa melodia
Levada ao limite extremo da terra da terra amarga
Traria a luz pela qual suplicamos todos os dias
As flores
A doçura grave ao coração dos homens todos das mulheres todas de todas as raças
Essa melodia
Explorada até à última caverna de estalactites doiradas
Traria
Não qualquer utopia
Mas os gestos sagrados da vida dos dias
Segunda terça quarta quinta sexta sábado
Domingo
Numa dança sem perguntas
Em que nascer morrer amamentar e amar
Adormecer enlaçado a outro corpo
Fariam parte de um rio sem fim
Uma dança sem perguntas
Oferenda II
quinta-feira, dezembro 20, 2007
O massacre continua
É um progressista da treta? #14
quarta-feira, dezembro 19, 2007
terça-feira, dezembro 18, 2007
É um progressista da treta? (13)
É uma tradição cultural aceitável apelar à morte das pessoas que abandonam uma religião?
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Antologia Improvável #274 - Jorge de Sena (3)
Cabelos vão no pente e no dentista os dentes
como eles um a um se vão sumindo todos.
Os ombros e a barriga se descaem flácidos,
as unhas se endurecem como cascos rijos.
destruindo algum sinal de juvenil imagem.
Os óculos se engrossam e nos ouvidos surdos
as vozes se confundem e os ruídos nelas.
Andando os pés e as pernas tornam-se inseguros,
tal como as mãos incertas e como eles frias.
A voz é um cristal sujo. E dentro da cabeça
memória e pensamento não se ligam mais.
Mesmo o mijar se torna um interrompido acto
tal as ideias soltas que se esquecem bruscas.
domingo, dezembro 16, 2007
É um progressista da treta? (12)
sábado, dezembro 15, 2007
5 filmes
Agradeço a Nuno Guerreiro Josué, do blogue Rua da Judiaria, a inclusão na «corrente» dos cinco filmes preferidos. Destes, escolho alguns dos que mais me marcaram:
1) De Jacques Tati, aquela praia, sobretudo...
As Férias do Senhor Hulot, 1953
2) De Ralph Nelson, o ferro e o fogo.
O Soldado Azul, 1970 (com perdão pela dobragem).
3) De Ingmar Bergman, o perturbador mundo adulto.
Fanny e Alexandre, 1982.
4) De Woody Allen, sobretudo Barbara Hershey e Michael Caine.
Ana e as Suas Irmãs, 1986.
5) De Nikita Mikhalkov, o gelo do totalitarismo.
Sol Enganador, 1994 (com desculpas pelas legendas checas...).
Vou agora maçar a Ana Paula (221-B Baker Street), a Ana Vidal (Porta do Vento), a Estrelícia Esse (Arcádia Lusitana), a T (Dias que Voam) e o Vieira Calado.