SONETO DE AMOR
Tantos passaram pelo teu caminho
Antes que fosse a hora de eu passar
Que tenho a dor de me não ver sozinho
Na memória fiel do teu olhar.
Nenhum te disse frases de carinho,
Nenhum parou, talvez, para te amar...
E vão perdidos no redemoinho
Da Vida e nunca mais hão-de voltar.
Para ti, nenhum foi o mesmo que eu...
-- Mas porque a tua vista os abrangeu
Mesmo sem alegria, amor ou fé,
Deles alguma cousa em ti existe
-- Alguma cousa que me deixa triste
Porque não posso adivinhar o que é!...
Ansiedade / Vida Vitoriosa
as biografias de Jaime Brasil
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*Velázquez* *«**Pórtico* / *Num dia do tórrido Estio madrileno de 1660,
morreu Diego Velázquez, nascido sessenta e um anos antes no final da cálida
Prima...
Há 2 horas
3 comentários:
bonito:)
Panis, isso é que é memória!
Lebre, é belíssimo.
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