terça-feira, junho 29, 2021
domingo, junho 27, 2021
sábado, junho 26, 2021
sexta-feira, junho 25, 2021
a histeria com a Hungria
Os valores europeus. Ouvindo Ursula von der Leyen, pensava que esta se referia aos exilados catalães, mas não. É sobre a proibição de fazer endoutrinação lgbt às criancinhas húngaras. Uma questão de direitos humanos, como toda a gente sabe. Não a Catalunha, não os palestinianos ou os rohingya, por exemplo.
Santos Silva, o ministro. Rasgou as vestes e arrancou cabelos a propósito da lei húngara, que qualificou como "indigna". Vieram-me as lágrimas aos olhos.
Orbán. A personagem diz que lutou pelos direitos dos homossexuais no tempo do comunismo. Se ele o diz... Mas lá que eles eram perseguidos, eram. E por cá também. Excepto os que pertenciam à elite das elites, porque a esses tudo se permitia, até o Salazar fechava os olhos reprovadores. O povo, a pequena burguesia que dele emergia, tinha que calar, não bufar, ir à missa e só comer peixe às sextas.
O Expresso "contra o preconceito". A cristinaferreirização da imnprensa. E que tal as cores da Palestina ou da Catalunha? Mas a manada nem pensa nisso. Quem lhes tira o 5 prà meia noite tira-lhes tudo.
Histeria. Faço o link para uma notícia que simpatiza com a causa. É brasileiro, podia ser português: é tão pobre que é estúpido. Em contrapartida, talvez isto.
(continuação daqui)
quinta-feira, junho 24, 2021
quarta-feira, junho 23, 2021
JornaL
Perdão? Os presos políticos catalães aproveitam-no mas desprezam o indulto. Perdoar o quê? A reacção contra a ocupação forçada de um país por outro, sem direito à autodeterminação? Um perdão que não convence ninguém e serve para nada. A não ser que existam negociações secretas.
Hungria. Passa-se alguma coisa? Proibir propaganda, activismo, o que lhe queiram chamar, lgbt direccionado a menores é algum atentado ao que quer que seja? Pois não é, mas sim defesa da autodeterminação individual de crianças e jovens, como Putin faz na Rússia, e bem. Há, no entanto, um acinte que não deve ser passado em claro. Falar de pedofilia a propósito deste assunto é não apenas insultuoso como gratuitamente provocatório, portanto estúpido.
Entretanto em Itália. Por falar em estúpidos, parece que um projecto-lei quer obrigar as escolas católicas a celebrar o dia do orgulho gay, ou lá o que é. A Igreja já reagiu. Salvini a caminho do poder, por estas e outras. Bravo.
Vacina. Tomei a segunda dose, hoje em Alcabideche, ao mesmo tempo que as notícias diziam que não há vacinas disponíveis, os internamentos sobem, as pessoas atarantam.
Servilismo. O ridículo Stoltenberg a atirar-se à China, às ordens do dono e a ter de engolir a cimeira de Genebra. São lacaios destes que privam os europeus do acesso a vacinas que salvam vidas.
Cães. De acordo com o PAN, por uma vez: ter cães à trela durante horas (dias? meses?...) ou fechados em varandas é uma selvajaria. Não podem ter cães? Arranjem canários.
Livros que me apetecem. Escravidão, de Laurentino Gomes (Porto Editora). Integrado Marginal -- Biografia de José Cardoso Pires, de Bruno Vieira Amaral (Contraponto); Lena, de Pierre Christin & André Juillard (Arte de Autor). O Trigo e o Joio, de Fernando Namora (Caminho). Resistir ao Tempo -- Antologia de Poesia Catalã, por Alex Terradellas, Rita Custódio e Sion Serra Lopes. Uma Teoria da Democracia Complexa, de Daniel Innerarity (Ideias de Ler).
terça-feira, junho 22, 2021
segunda-feira, junho 21, 2021
domingo, junho 20, 2021
sexta-feira, junho 18, 2021
quinta-feira, junho 17, 2021
terça-feira, junho 15, 2021
ah pois, as comemorações
Passado todo este tempo, já não apetece escrever nada; mas como disse que dizia...
Então, muito rápido:
Pedro Adão e Silva (PAS), melhor escolha seria difícil. Além disso, comemorar o 25 de Abril é para quem o comemore, não para burocratas ou comissários políticos.
Péssimo: Rio, o grau zero. Está de patins postos. O pior é o que vem a seguir.
Repéssimo: o PS. Já havia os donos do 25 de Abril, o PCP, e agora é o PS ao assalto, porque eles têm a mania que são donos disto tudo. Claro que PAS come por tabela, injustamente. Não ouvir pelo menos os partidos parlamentares quando se comemora uma data em que grande parte dos que a viveram ainda está viva, é duma arrogância e duma suficiência de quem está habituado a transformar padeiros em técnicos especialistas. Não são os únicos, mas estes gajos sempre mostraram pouca vergonha
Tenho ideias para as comemorações, ou de como elas deveriam ser, mas já é tarde e amanhã tenho de levantar-me cedo.
E é isto.
segunda-feira, junho 14, 2021
domingo, junho 13, 2021
sábado, junho 12, 2021
sexta-feira, junho 11, 2021
a nova carta do Atlântico e o Moedas a funcionar -- três parágrafos de impaciência
1. A burocracia é estúpida, serve os medíocres, assegura-lhes o rame-rame das suas estúpidas vidas sem percalços de maior. São os chamados não-fodem-nem-saem-de-cima da vida. A comunicação dos nomes dos organizadores duma manifestação anti-Putin: trata-se, claramente, disso mesmo: burrice, estupidez, desleixo, ignorância. Sabe lá a criatura que cumpriu os procedimentos alguma coisa do que estaria em causa. Do Putin só sabe que é um malandro que persegue homossexuais e manda envenenar opositores; quanto ao mais já ultrapassa aquela mona, ocupada com tanta coisa, dos acidentes da vida à última posta numa das três ou quatro redes sociais com que se embala. A notícia de que a Câmara de Lisboa fez o mesmo com a embaixada de Israel, a propósito de uma manifestação pró-Palestina, revela isso mesmo. Só um tosco não o vê.
2. Claro que isto é uma oportunidade para a política de casos em que o PSD voltou a entrar. Rio parecia que tinha mudado a estratégia imbecil do tempo de Passos Coelho, mas caiu nela e agora já não consegue de lá sair. (Sairá de forma muito rápida depois das autárquicas, a não ser que ganhe Lisboa, ou a Amadora...). Enquanto isso, o agudo Moedas -- que dera tão boa conta de si como comissário europeu, valendo-lhe um convite da Gulbenkian -- saudoso da parvalheira, vem fazer figuras destas. O Biden, antes de se encontrar com Putin resolveu ensaiar-se uma vez mais com a restauração da "Carta do Atlântico", com o inefável Johnson a tiracolo. Talvez Moedas, inspirando-se em Barroso, porteiro da Cimeira das Lajes (ele até vira provas da existência de armas de destruição maciça no Iraque), queira ser uma espécie de engraxador e oferecer-se como anfitrião duma guerra contra a Rússia
3. Finalmente, o deslumbrante José Rodrigues dos Santos, entrevistando Medina para o Telejornal, usou pelo menos três vezes a palavra delação, além de ter aberto a notícia com ela. Ora, delação significa denúncia com dolo, em troca de qualquer benefício. Eu bem sei que à maior parte das pessoas isto passa ao lado, mas que diabo!, Medina é insultado desta forma e não reage? Não põe o Santos na ordem? Porque o Santos não será analfabeto, sabe bem o que está a fazer. Quando se é insultado em público sem se reagir -- e Medina, pelo seu temperamento poderia sempre fazê-lo de modo elegante e assertivo ao mesmo tempo --, que raio de imagem damos aos outros?
quinta-feira, junho 10, 2021
quarta-feira, junho 09, 2021
o 25 de Abril é uma coisa seriíssima
Depois de ouvir Pedro Adão e Silva dizer de sua justiça, direi eu da minha, de cidadão abrilista.