terça-feira, agosto 31, 2010
segunda-feira, agosto 30, 2010
domingo, agosto 29, 2010
sábado, agosto 28, 2010
figuras de estilo
Eu tinha na minha casa umas garrafas de vinho do Porto, ainda de herança de meu avô; abri uma delas, e só o aroma que exalou o grato falerno tornou o ambiente mais agradável que o dos países temperados; eu o ofereci à minha gentil roubadora, ela a pôs aos beiços, pois não havia copo, e eu bebi depois um licor divinizado mais saboroso que o néctar. Visconde de Vilarinho de São Romão
«A bela roubadora», Histórias de Meninos para Quem não For Criança
sexta-feira, agosto 27, 2010
Sakineh Ashtiani
Amanhã, às 18 horas, no Camões, em Lisboa, concentração por Sakineh. Aqui e em cento e tal cidades do mundo.
Deveria ser um ponto de partida para a criação de um tribunal penal internacional para criminalizar os poltrões dos dirigentes de regimes que desrespeitam as mulheres desta forma grosseira. Por muito que pese a alguns eunucos cheios de compreensão para com certas especificidades culturais.
quarta-feira, agosto 25, 2010
caderninho
terça-feira, agosto 24, 2010
Antologia Improvável #447 - Fernando Assis Pacheco (6)
CHULA DAS FOGUEIRAS
Querias ser a primeira a dancetear comigo
que pisava o teu pé nos tempos fortes
beijei-te dia sim dia não ao espelho
aprendendo o beijo que depois esqueci
eras tímida e eu também e em Coimbra cidade
o frio da manhã apertava este peito
eu sentia-me ainda mais desinfeliz a teu lado
do que sem ti, explica lá tu se sabes
um dia escrevi num papel laborioso
o plano de fugir (fugirias também?)
dizem-me que estás aplicadamente feliz
capricho bem tonto despires aquela blusa
Variações em Sousa / A Musa Irregular
segunda-feira, agosto 23, 2010
domingo, agosto 22, 2010
caracteres móveis
sábado, agosto 21, 2010
sexta-feira, agosto 20, 2010
caderninho
quinta-feira, agosto 19, 2010
Antologia Improvável #446 - Cecília Meireles (6)
quarta-feira, agosto 18, 2010
terça-feira, agosto 17, 2010
caracteres móveis
segunda-feira, agosto 16, 2010
caderninho
domingo, agosto 15, 2010
Antologia Improvável #445 - Torquato da Luz (2)
JEJUM
Cada dia que passa é menos um
no incêndio implacável dos teus dias,
mas, podes crer, não hás-de ter nenhum
que volte a ser como este. O mais comum
será, entre as incertas alegrias
deste tempo sem sol que ainda te resta,
ouvires lá fora, como num lamento,
a voz inquieta que cavalga o vento
ditando para breve o fim da festa.
Cada dia que passa é só mais um
na contagem voraz do teu jejum.
sábado, agosto 14, 2010
sexta-feira, agosto 13, 2010
figuras de estilo
quinta-feira, agosto 12, 2010
caderninho
quarta-feira, agosto 11, 2010
Antologia Improvável #444 - Pedro Homem de Melo
MÁSCARA
Se eu me perder um dia nesta rua,
Lembrando alguém talvez escreverei:
-- Para mim houve uma hora em que fui rei,
Porque a minha alma se fundiu na sua...
Talvez, então como a guiar o braço,
A mão pelo ar, espalhe alguma tinta
E, revivendo um sonho que lhe minta,
Por fim se quede, tonta de cansaço.
Eis a ignomínia do poeta puro,
Esse artifício a que chamamos arte:
Fingir que espero, apenas, encontrar-te
E haver poemas, só, no que procuro.
Eu Hei-de Voltar um Dia
terça-feira, agosto 10, 2010
segunda-feira, agosto 02, 2010
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