Podemos não gostar do Hamas -- eu cá não gosto de organizações político-religiosas ou outras que não distinguem os legítimos alvos militares e estatais dos outros. Tão inocente é uma criança israelita como uma criança palestina. Ponto final e parágrafo! --, porém, qualquer pessoa com o mínimo de acuidade percebeu que a acção repugnante do Hamas a 7 de Outubro de 2023 foi um acto desesperado de quem via a Palestina a ser vendida nos chamados Acordos de Abraão pelos nababos do Golfo aos Estados Unidos via sucursal israelita.
O Hamas sabia que a resposta seria brutal, e que iria fazer muitas vítimas inocentes; o que nem o Hamas nem ninguém calculou (creio) foi o contorno bíblico da reacção. A um massacre, Israel respondeu com um genocídio, além do propósito assumido de limpeza étnica (por favor, coninhas de serviço do Direito Internacional e das Relações dele, não me venham com especificaçõezinhas vesgas, cobardes ou pérfidas).
Ou seja: a máscara caiu às facções israelitas que têm merecido o voto da maioria dos cidadãos, o que, infelizmente para estes, também os responsabiliza. De tal forma que Israel, para mim, perdeu o direito a existir como estado.
Os estados europeus e outros foram obrigados pela opinião pública a tomar uma atitude, tímida; é claro que se estão nas tintas para as vítimas civis -- basta ver o alarido falso e manobrador que fizeram para com as vítimas da guerra na Ucrânia e o silêncio porco com que deixaram a situação chegar até aqui. Portugal lá vai, contentinho, escondido pela Inglaterra, França, Canadá e na companhia (nunca desprezível) de Andorra, San Marino, entre outros.
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