segunda-feira, outubro 21, 2024

a ideologia é a de libertar a escola da ideologia lgbt

1. As crianças são educadas pelos pais e em família. ponto final, parágrafo.

2. O Estado tem uma missão supletiva e de defesa das crianças em risco. Ou deveria ter, se não estivesse pejado de burocratas com o intelecto em ponto-morto -- veja-se o grotesco caso de Inês Teotónio Pereira.

3. O PS, minado e vesgo (e nas tintas para o seu eleitorado) diz parvoíces, cede à técnica de amalgamar alhos com bugalhos, para além de querer marcar pontinhos políticos, encostando o PSD ao porquito do Chega. Não só se marimba em boa parte do seu eleitorado que vê com repulsa estes avanços do lóbi lgbt, como não quer saber o que defende por exemplo a Confederação das Associações de Pais. Há-de ter um lindo enterro.

4. O incomensurável ex-ministro João Costa, que se distinguiu como sec. de Estado por perseguir dois adolescentes, cujos pais determinaram que não queriam os filhos expostos a badalhoquices, tinha de reagir. É o campeão desta coisa, devidamente medalhado, apesar de ter sido um zero como ministro. É ver o estado em que deixou a escola pública.

5. Técnica do amálgama: fazer de conta que não é disto que estamos todos a falar, mas falar no ambiente, na recolha do lixo, noas regras do trânsito, no empreendedorismo... Ou, forçando a nota, falar do racismo, da homofobia, encostar a sensatez à extrema-direita.

6. No meu caso, gosto sempre de o dizer, é para o lado que durmo melhor. Não reconheço autoridade a ninguém para dizer se sou de esquerda ou de direita; muito menos a uns quantos que têm sonhos pedagógicos em organizar horas do conto infantis lidas por drag queens... (não estou a inventar).

4 comentários:

manuel a. domingos disse...

O actual governo do PSD e CDS-PP é exímio nas cortinas se fumo. Agora é a "carga ideológica" da disciplina de Cidadania. Falar do OE e da sua "carga ideológica" (essa sim existente e clara!), não convém. Daí mais uma cortina de fumo. E resulta. A verdade é que resulta. A prova está, precisamente e em certa medida, nesta minha publicação.

R. disse...

Considero um erro crasso a desvalorização deste assunto, e deixá-lo nas mãos dos católicos e dos oportunistas. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Há espaço para debater e contestar tudo, a começar pela política educativa, como o da subsidiação dos colégios privados, algo contra o qual já me manifestei. Agora, não me apetece estar calado quando os nossos filhos e netos são pasto para estes patetas 'inclusivos'. E estou-me nas tintas para que possa parecer mal, ou ser colado à extrema-direita por uma rabiosa Mortágua -- e muito menos pelas disputas do PS com o PSD, que não me interessam nada.

manuel a. domingos disse...

Pode dar um exemplo de como "os nossos filhos e netos são pasto para estes patetas 'inclusivos'"? Um exemplo real e concreto.

R. disse...

Então não posso?!, poderia dar-lhe vários, se tivesse tempo -- acredite-me --, talvez mais de dez, certamente menos de cem. A quantificação não é a questão; o problema é quando as matérias são demasiado fluidas para que possamos lá meter o que nos apetece.
Quando na página do MNE aparece, em sociologês de analfabeto que o género é um construto (sic) social, estamos conversados sobre o (des)nível a que chegámos.
Se tiver tempo, ainda hei-de escrever algo aqui não exactamente sobre isto, mas como, a propósito desta (e doutras matérias) ninguém, ou poucos, dizem exactamente o que pensam. Ontem vi dois debates muito instrutivos a esse respeito. Espero cumprir.