terça-feira, janeiro 12, 2016

elogio dos livros de cavalaria

[...] a graça de tecer e historiar as aventuras, o decoro de tratar as pessoas, a agudeza e galantaria das tenções, o pintar das armas, o betar as cores, o encaminhar e desencontrar os sucessos, o encarecer a pureza de uns amores, a pena de uns ciúmes, a firmeza em uma ausência, e muitas outras cousas que recreiam o ânimo e afeiçoam e apuram o entendimento.»

Francisco Rodrigues Lobo, Corte na Aldeia (1619)

Sem comentários: