Quando uma ditadura recua, abre um precedente que se instala como um vírus. Não recuando e mantendo-se o braço-de-ferro, pode a China dar-se ao luxo de qualquer coisa parecida com Tiananmen? Que ela tem poder para enfrentar o mundo, tem-no, decerto; mas terá poder para enfrentar os mercados sobre os quais tudo perigosamente assenta? E, por outro lado, exercendo a sua milenar sabedoria, e fazendo jus ao mote de Deng Xiaoping um país, dois sistemas, terá margem para justificar esse recuo? Irá ainda a tempo?
outro episódio de "Se bem me lembro", de Vitorino Nemésio
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Ferreira de Castro sofrera um avc no início do mês de Junho de 1974, em
Macieira de Cambra, e estava em como no Hospital de Santo António, no
Porto, onde...
Há 5 horas
2 comentários:
Foi só em Hong Kong... Isto foi o qu eu pensei quando a notícia chegou. Depois, pensei que talvez, talvez seja uma chama que se descontrole.
Beijinhos Marianos, Ricardo! :)
Não acredito no descontrolo. A pequenez do território é inversamente proporcional à sua importância económica e simbólica. Mas é um problema bicudo.
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