A sala. A lareira. Fantasio-me escritor de memórias. Sopro as achas ainda esquentadas de restos de cinzas. Cego e vacilante. O meu destino é descrever-te em vez de te amar.
dos «Pórticos»
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*«Desse *bravo sítio, onde desejamos repousar para sempre, face ao sol e ao
fulgor das estrelas, via-se, lá em baixo, branquejar a casita nativa, quase
a...
Há 45 minutos
3 comentários:
!!!!!!!!!!!!!!!!
Tavez descrever seja o mesmo que amar. Só falamos daquilo que nos tocou, do que entrou em nós para não mais partir. A memória do outro
é o eu que sente, amálgama de sujeito e objecto. Transforma-se o amador na coisa amada, como dizia o lírico.
(Pensamentos de domingo, já se vê.)
Até dia 8 (não é?) com o Javier Cercas.
Abraço
Rose: !
Manuel: talvez seja... Ainda bem que consegue pensar ao domingo. Eu cá...
Até dia 8 e um abraço
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