A Literatura no Estômago
Publicado em 1950, Gracq tem a coragem de disparar em todas as direcções. As mundanidades literárias, os lançamentos, os prémios, as vaidades e o poucochinho delas; os aproveitamentos ideológicos e partidários, que pouco ou nada têm que ver com literatura; a academização, em que pontificam os bonzos universitários, que da literatura se servem para guardar posição e modo de vida. O texto de Ernesto Sampaio também se recomenda.
Julien Gracq, A Literatura no Estômago, apresentação e tradução de Ernesto Sampaio, Lisboa, Assírio & Alvim, 1987.
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