quarta-feira, outubro 15, 2014

auto-de-fé íntimo

«Ficou só um castelo de cinza crepitando mansamente, num silêncio de redoma. Como era doloroso ver arder uma carta: era como se ardesse também alguma coisa, ainda alguma coisa, de quem a mandara!»

Urbano Tavares Rodrigues, Bastardos do Sol (1959)

4 comentários:

  1. Li há uns bons anos. Adoro Urbano Tavares Rodrigues!
    Fiquei com vontade de reler!

    Beijinhos Marianos, Ricardo! :)

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  2. Fiquei comovida. E já encomendei meu exemplar. Obrigada, Ricardo.

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  3. Fez muito bem!) Ele era, é, um excelente escritor.

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