O Panteão Nacional, que já se engrandecera como nunca antes com a deposição nele dos restos mortais de Aquilino Ribeiro, ganhou uma aura, digamos, etérea. A literatura de Sophia de Mello Breyner Andresen, prosa e poesia, é elevada, porque absorve e reflecte o real sem cair em panfletarismo ou solipsismo; é magnífica prosa porque vai ao cerne e tem uma dimensão metafísica sem cedências.
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