Tu estás a matar-me, peixe, pensou o velho. Mas tens todo o direito. Nunca vi uma coisa maior, ou mais bela, ou mais serena, ou mais nobre do que tu, meu irmão. Vem e mata-me. Não quero saber qual de nós mata.

O Velho e o Mar
(tradução de Jorge de Sena)
Passo a deixar um beijo de Bom Natal, vizinho. E dou logo com o Velho e o Mar, um encanto de história...
ResponderEliminarÉ um belo livro, este. Do morrer com grandeza, a fazer o que se gosta.
ResponderEliminarDeixo um abraço :)
Aí tens um exemplo de igualdade na dignidade. Dignidade consubstanciada no medir de forças, no respeito pelo outro, ainda que esse outro seja um simples peixe.
ResponderEliminarHemingway e a sua sabedoria!
Abraço.
A luta do velho com o peixe, a luta do velho escritor com a escrita.
ResponderEliminarUm abraço a todas; um bom Natal também, vizinha :|