O regimen marcial a que os conquistadores sujeitaram Lisboa, acordando-a todas as madrugadas a tiro de canhão e a rufo de tambor, despertara-a da sua modorra de beata, acabara por transfigurar em praça de guerra a cidade dos lausperenes e viáticos, das procissões e das novenas. Ainda tangiam quase permanentemente os sinos da Sé, igrejas e conventos. Mas ao bimbalhar dos sinos associavam-se, como vozes de uma sinfonia guerreira, o rufar frenético das caixas, a gritaria exasperada dos clarins, pondo remoques militares nas velhas árias religiosas dos carrilhões.

Paixão de Maria do Céu
RAA,se bem me lembro foi o Carlos Malheiro Dias que o trouxe à GJ.;)
ResponderEliminarMelhor dizendo, foi Carlos Malheiro Dias que nos apresentou.
ResponderEliminarO prazer é todo meu...
Também tenho essa ideia, GJ.
ResponderEliminarO meu não é menor.
Ficamos a dever-lhe isso :|