quarta-feira, abril 22, 2009

Caracteres móveis - Simone de Beauvoir

a política começa somente quando os homens se ultrapassam em direcção a valores humanos gerais. Colocar-se num plano político é arrancar-se à sua situação individual, é transcender-se em direcção aos outros


O Existencialismo e a Sabedoria das Nações
(tradução de Mário Matos)
Foto: Elliot Erwitt

5 comentários:

  1. RAA, olhe que eu passei pela fotografia de Simone de Beauvoir nos meus rascunhos há instantes.
    "Hesitei muito tempo em escrever um livro sobre a mulher. O tema é irritante, principalmente para as mulheres..." (O Segundo Sexo)

    Sobre política, o sentido de cidadania pode ultrapassar o bem comum.

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  2. Para a querida Simone (kkk)

    Só encontra o plano politico quem ,minimamente, resolveu a questão individual. Parto dessa premissa , tá?
    Porque, quem levanta os olhos para olhar estrelas é o sujeito de olhar. Não é?
    Acho , inclusive, Simone, que só se faz o ato político - seja qual for, até deixar de comprar morangos - quem é sujeito de si. E, por isso, esse sujeito precisa passar pelo processo que seu marido, o Sartre( manda um abraço pra ele) expôs e tento reproduzir aqui " não importa o que fizeram com você, mas sim o que você vai fazer com o que fizeram com você".
    Para essa empreita - a de fazer algo com os farrapinhos que nos tornamos, às vezes, levamos um tempão.
    Obrigada por me ouvir , Simone! Do céu onde estás! Havia um céu?. É, Simone, aexistência, às vezes, ultrapassa a morte. O quê?
    Fala mais alto! Há vida após a morte? O quê? Há? Ufa! Mas não existe Deus?
    Caramba! Os espíritos estão perdidos! Que coisa triste!
    Boa sorte, Simone.

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  3. (dum pc emprestado:)

    Grande Jóia: d vez em quando tropeçamos nela, e nele também...

    Rose: obrigado por fazer de mim um Hermes. Ela vai gostar...

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  4. Claro que é discutível. Mas, do meu ponto de vista, é válido. Ainda que não se possa tomar o todo pela parte... :)

    A política, na verdade, é bem complexa.


    Um bom excerto, que convida à reflexão, e toca a fundo o cerne da questão política.

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  5. Sim, Ana Paula, a política como uma ética.

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