AMOR.
Chegas, trêmula vens, quase chorando.
Parto, pálido vou, quase sorrindo.
Desejas-me e procuras-me, chegando.
Adoro-te e bendigo-te, partindo.
Meu duro coração torna-se brando
Mal te adivinha o corpo esbelto e lindo.
Porque me queres vives-me buscando...
Porque te quero vivo-te fugindo...
Mas um dia um acaso. Frente a frente
Nós dois: tu, comovida e enamorada,
Eu amorosamente aflito e mudo.
E nesse doce idílio, de repente,
As nossas bocas não nos dizem nada,
Para que os nossos olhos digam tudo.
Baú de Couro
Que bonito. Não conhecia.
ResponderEliminarAinda bem que gostou, Rose. Ele era daí, de Santos.
ResponderEliminarBonito poema. É de Santos? Tantas coisas que não conheço, que não sei...
ResponderEliminar:)
Então e eu, Marie? :(
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