De pé na frágil tábua
onda a onda ele escrevia
poesia sobre a água.
Era uma escrita tão una
de tão perfeita harmonia
que o que ficava na espuma
não se podia apagar:
era a própria grafia
do poema do mar.
Foz do Arelho, Agosto de 2001

Doze Naus
(desenho: Cesarina Silva)
Roubei-lhe este poema, vizinho.
ResponderEliminarE agora até o vejo, que luxo!
Um beijo
Fez muito bem, vizinha. E eu também fiz, porque assim já pode dizer olá quando passar por mim.
ResponderEliminarOutro para si.