Eu também gosto, mas menos desta fase, porém. É o dístico inicial de «Estarei sempre lá fora», do seu primeiro livro «Poemas» (1941). O fervor revolucionário e bolchevique era muito, então. Vinha ainda longe a dissidência, o Relatório de Kruchev sobre os crimes de Estaline, dissidência confirmada por Budapeste 56 e a lógica ruptura com Cunhal (além de camaradas, eram amigos). Enfim, são dois versos fortes, com os quais , versos e poema, não me identifico minimamente. O esquema mental é totalitário, desse totalitarismo que permitiu os crimes de que o próprio Dionísio se afastaria.
gosto de Mario Dionísio...
ResponderEliminarfico a pensar na frase que é estranha,,
lembrei do poema "Quase" é belissimo, por exemplo.
Eu também gosto, mas menos desta fase, porém. É o dístico inicial de «Estarei sempre lá fora», do seu primeiro livro «Poemas» (1941). O fervor revolucionário e bolchevique era muito, então. Vinha ainda longe a dissidência, o Relatório de Kruchev sobre os crimes de Estaline, dissidência confirmada por Budapeste 56 e a lógica ruptura com Cunhal (além de camaradas, eram amigos).
ResponderEliminarEnfim, são dois versos fortes, com os quais , versos e poema, não me identifico minimamente. O esquema mental é totalitário, desse totalitarismo que permitiu os crimes de que o próprio Dionísio se afastaria.
Também gosto de Mário Dionísio
ResponderEliminarA estes dois versos descontextualizados, vejo-os assim:
Enquanto o Mundo não atingir a tua ternura (feminina), será sempre um mundo fraco
Gosto de descontextualizar
Aí está uma excelente descontextualização...
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