Em zapping revi há minutos um bocadinho do Carteiro de Pablo Neruda.
Era um diálogo entre os dois: o carteiro queixava-se que desde que usava a língua sem ser só para lamber selos, até se tinha apaixonado(!) e Neruda acusava-o de usurpar a autoria dos seus poemas de amor. Rematava o carteiro: a poesia pertence a quem a torna útil, rosnando por último o poeta: Que postura tão democrática.
A poesia é, sem dúvida, de quem a torna útil, de quem a faz renascer e renova em cada releitura, ou dizer de memória... gosto quando as poesias renascem na minha cabeça e me obrigam a ir ao mais alto da estante para as recuperar... a poesia é um eterno retorno ao seu nascimento, à arte e à próporia poesia.
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ResponderEliminarEm zapping revi há minutos um bocadinho do Carteiro de Pablo Neruda.
ResponderEliminarEra um diálogo entre os dois: o carteiro queixava-se que desde que usava a língua sem ser só para lamber selos, até se tinha apaixonado(!) e Neruda acusava-o de usurpar a autoria dos seus poemas de amor. Rematava o carteiro: a poesia pertence a quem a torna útil, rosnando por último o poeta: Que postura tão democrática.
ah! ah!, esse carteiro era um pândego...
ResponderEliminarA poesia é, sem dúvida, de quem a torna útil, de quem a faz renascer e renova em cada releitura, ou dizer de memória... gosto quando as poesias renascem na minha cabeça e me obrigam a ir ao mais alto da estante para as recuperar... a poesia é um eterno retorno ao seu nascimento, à arte e à próporia poesia.
ResponderEliminarEspecialmente quando obrigam a ir ao mais alto da estante...
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