Aquela mulher tinha sofrido muito. Terríveis desgostos haviam envenenado toda a sua existência. Acostumada à dor, tinha-se tornado insensível aos sofrimentos alheios. Trazia um mundo de trevas consigo e não concebia nada para além daquela rígida e impenetrável esfera. Julgava os homens como inúteis bonecos que apareciam às vezes no seu caminho impelidos por uma força a eles muito superior. Concentrada sempre com os seus amargos pensamentos, olhava por cima do ombro a multidão imbecil, tão estranha e tão desconhecedora do drama que era toda a sua vida.
«A Voz do Vento»
(tradução anónima)
A força das Mulhers será sempre um enigma... até para nós!
ResponderEliminarAté sempre!
Forças da natureza...
ResponderEliminarAté breve!
Homem, Korolenko e o seu «Músico Cego» fazem parte dos meus mais-que-tudo. Há muito que não o via mencionado na Net... Grande abraço Paulo
ResponderEliminarSpaciba, meu caro! Olha: continuo sem conseguir comentar no teu blogue, por isso agradeço-te aqui o teu post sobre o meu texto acerca da Elena Muriel. Abraço.
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