«De salto perpassou no seu espírito uma série de ridentes panoramas, recreados pela figura airosa da mocinha com quem jogara as escondidas, de pequeno.» Aquilino Ribeiro, Volfrâmio (1943)
«Mudara de fato e saíra, metendo ao bolso umas moedas para beber o seu copo e arranjar, se calhasse, uma moça para passar o tempo, pois, em noite de bailaricos e fogueiras, as mulheres acessíveis são ainda mais fáceis.» Alves Redol, Os Reinegros (1944/1972)
«Trazia ainda no corpo a roupa ruça do sol, na pele a luz ocre da terra, trazia no rosto um sorriso reverente.» José Luís Peixoto, Nenhum Olhar (2000)
«O volfrâmio já deu o que tinha a dar. Dizem que agora só se vende o volfrâmio do sr. Aquilino Ribeiro. E eu a julgar que sr. Aquilino Ribeiro não se metia em tal negócio!...»
ResponderEliminar"Os Ridículos", Jorge Severo, 1960
«Todas as manhãs, o seu regalo era subir ao mirante e, olhando em roda, proferir, num alarde de bazófia, diante de gregos e troianos e, se não havia tal séquito, com os seus botões, que eram de metal amarelo e falavam, como sempre foi condão de botões em casacas verdes:
ResponderEliminar-- Tudo quanto se avista é cá do Beltrão.»
Aquilino Ribeiro, "Jardim das Tormentas" - conto: "Os Senhores de Montalvo" (1913)
Desconhecia este Severo...
ResponderEliminar« humorgrafe: “Os Ridículos” e “O Sempre Fixe” como dois históricos jornais satíricos por António Gomes de Almeida »
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