Abencerragem: 12 sinfonias: 10. Gustav Mahler, SINFONIA #1 (1889) I. Langsam, schleppend

sábado, agosto 04, 2018

12 sinfonias: 10. Gustav Mahler, SINFONIA #1 (1889) I. Langsam, schleppend

4 comentários:

Rui Luís Lima disse...: Embora goste muito da 5 Sinfonia do compositor. esta primeira sinfonia permanece a minha favorita.
Um bom domingo!; 7:49 da manhã
R. disse...: Talvez também a minha.
Igualmente para si!; 1:48 da tarde
Evandro disse...: Já eu não sei qual a minha preferida. Provavelmente a nona, a torturada nona.

Amo a primeira. Tem uns trechos 'escondidos' no último movimento, que Deus do céu; 7:42 da tarde
R. disse...: Também adoro a quarta. O Mahler não deixa ninguém indiferente. Por vezes embirro com as estridências, mas sem elas já não seria o Mahler.; 12:01 da manhã

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.

M. Teixeira-Gomes (1860-1941)