domingo, fevereiro 06, 2011

prezo-me de alguma sagacidade, espero

Escreveu La Bruyère*: «Um espírito medíocre julga que sabe escrever divinamente; um espírito sagaz julga que só escreve razoàvelmente.» -- ou do espírito crítico (algo que, como o bom senso, foi pessimamente distribuído por deus nosso senhor pelas suas criaturas).

*Os Caracteres, tradução, selecção e prefácio de João de Barros, Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1941, p. 73.

11 comentários:

rose marinho prado disse...

Eu muito bestamente acho que poderia escrever até que bem, mas - hic!- se a preguiça fosse afugentada. O que é muito difícil, tratando-se de quem sou..rs

Anónimo disse...

terá sido então esse o defeito de deus? :) gostei muito de ler! bom.dia!

Ricardo António Alves disse...

Rose: hic, responde um preguiçoso :|

Alice: obrigado.
O maior defeito de deus é, simultaneamente, a sua maior qualidade: não existir.

Paulo Cunha Porto disse...

«Aquele que se humilha será exaltado, aquele que se exalta...»

Abraço

Ricardo António Alves disse...

haha, és um pândego!
Ab.

Mónica disse...

onde é q as aspas começam? há ali qq coisa no texto q n percebo, a m sagacidade tá fraca :DDD

Ricardo António Alves disse...

Pelo contrário, Mónica, vou já colocá-las :|

Mónica disse...

continuo sem perceber, a sério, onde entra ali "ou do espirito critico" no La Bruyere?

Ricardo António Alves disse...

fecha aspas, travessão, e entro eu, aliás com souplesse, significando que quem carece de espírito crítico não se enxerga

Mónica disse...

sim isso percebo. n percebo é o "ou"

Ricardo António Alves disse...

ou da necessidade, ou do valor, ou da relevância, ou da utilidade... do espírito crítico